sábado, novembro 18

Foto: Telmo Soares de Carvalho

(Vange Milliet e Itamar Assumpção)


e não se esqueçam da Ná.

(a foto é do tempo do grupo Rumo, onde tudo começou.)

iniciei o sábado ao som desse povo.
nada como os Malditos... nada.

sexta-feira, novembro 17

mais uma do sol amazônico

Este é "seu" Osvaldinho, figura de todos cantos deste país.
Hoje a casa dele é Porto de Trombetas, no Pará, norte do Brasil.
Ele é dessas pessoas simples, de olhar mineiro,
que te despe até alma.

e eu nem ouvi o Cachorro Grande...

que festival foi aquele?
sexta cabulosa esta.
eu vou é para o samba, pois lá sou amigo do sô Ronaldo, o homem que comanda o Opção, espaço de bambas em BH.
Ah! Quero a velha guarda na veia, os surdos no coração, batendo forte, picotando a alma e desfazendo o que resta de razão nisso tudo.

"só sei viver mesmo se for num samba..."
(não lembro da letra direito, mas o rumo era esse)

terça-feira, novembro 14

antonior disse...

Caríssimo,

O caos é a forma mais sublime e sofisticada de organização. As nossas capacidades de inteligir é que não chegam para apreender a relação entre os elementos dos conjuntos que o compõem. Lamentemos, apenas, os nossos limites.

Abraço, Amigo!

3:42 PM

Walquíria Raizer disse...

O caos. Isso, o caos!!!

7:02 PM

Gio disse...

Minha cabeça dói. antes era o mundo que doia. É um progresso?

Beijos.

12:39 PM

.....


Brindemos ao caos que nos joga ao inteligível.

segunda-feira, novembro 13

o anúncio

o riso

a expectativa

o pedido

a permissão

a fila dos ingressos

a espera

o dia

o ritual

mais fila

os amigos

o show

o beijo

o sarro

a fila

o banheiro

o alívio

a morfina

o grito

o bis

a fila

o ônibus

a casa

as lembranças

as histórias

o nada.

sexta-feira, novembro 10

quinta-feira, novembro 9

como um shopping center me causa tristeza.


Todas as almas ali, andando

de “cá-pra-lá”

de “lá-pra-cá”

a passos curtos e rápidos, com um belo sorriso vazio no rosto e um brilho intenso no olhar que grita: “cadê?...

cadê? ...

cadê a felicidade?”.

..................................................

anexo: e o último festival de rock da moda vem aí!

o que será deste que vos escrevinha?


Ontem fui conhecer o Guiga. O cara nasceu com seis meses de gestação e já está brigando feito leão (como a avó gostaria de vê-lo) para sair da incubadora e ganhar este mundo. Inventaram uma cirurgia, um não sei o que no sangue, mas o “muleque” está lá, teimoso, firme, com o olhar calmo e sereno como um legítimo bisneto de D. Maria, de "seu" Enock.


terça-feira, novembro 7

A minha sobrinha, Clara Thaís, anda curtindo Cordel Do Fogo Encantado. Meu Deus! Essa menina brincava de bonecas no meu quarto durante as minhas intermináveis e penosas tardes de estudos para as provas de biologia. E mais, vivia querendo comer o ovo que estava no meu prato. Bem diferente da moça que hoje vem me falar do namorado estranho, de engenharia e que não vai deixar os filhos, que ainda nem tenho, estudarem humanas. Durma-se com isso.

Os Anjos Caídos (ou A Construção do Caos)
Composição: Lirinha


Os homens são anjos caídos que Deus mandou para Terra porque
botaram defeito na criação do mundo. Aqui, começaram a
inventar coisas, a imitar Deus. E Deus ficou zangado, mandou muita chuva e muito
fogo, eu vi de perto a sua raiva sacra, pois foram sete dias de trabalho intenso,
eu vi de perto, quando chegava uma noite escura
Só meu candeeiro é quem velava o Seu sono santo
Santo que é Seu nome e Seu sorriso raro
Eu voava alto porque tinha um grande par de asas
Até que um dia caí
E aqui estou nesse terreiro de samba
Ouvindo o trabalho do Céu
E aqui estou nesse terreiro de guerra
Ouvindo o batalha do Céu
Nesse terreiro de anjos caídos
Cá na Terra trabalho é todo dia
Levantar quebrar parede
Matar fome matar a sede
Carregar na cabeça uma bacia
E esse fogo que a Sua boca envia
Pra nossa criação
Deus

segunda-feira, novembro 6

quarta-feira, novembro 1

agora chove como nunca, ou melhor: como em Tucumã.
vai entender...

Notícias desagradáveis de última hora

uma jovem, vinte-poucos anos, (ao que tudo indica) se cansou e preferiu se morrer no coração de Belo Horizonte.

ela acabou de se lançar da janela do edifício (o nome não me foi confirmado) que fica entre o cruzamento das ruas Rio de Janeiro e Tupis, próximo ao shopping Cidade, região central da cidade. “é hora do almoço”, e a multidão já se formou no local.

...

“... como pode? as pessoas ainda se matam ..."

pois é Eliana... as pessoas ainda se matam. É a paixão dos suicidas, como diria Bandeira.

paz a ela e aos dela.


lá fora o sol tá de matar. e minha gripe e esta tosse, com seu simpático sotaque nortista, ainda insistem em me acompanhar.