segunda-feira, novembro 24
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração senão eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo
A meio-passo entre o mal e o bem
Com meus botões à noite cismo
Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos
Os seus segredos vão contar a quem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração senão eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
Zeca Baleiro
domingo, novembro 23
nunca se esquecer de amar.
coisa de caminhante, acostumado com trilhas incertas e tempos nublados.
há pouco na vida que realmente nos importa.
uma chávena de café fresco,
passado e moído à hora.
um cão amigo.
e uma companheira,
aquela que com apenas um olhar
e com as pontas dos pés nos desnuda.
faz da gente ser frágil - como uma criança.
O meu nome
Se eu já não sei parar
Viajar é mais
Eu vejo mais
A rua, luz, estrada, pó
O jipe amarelou
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz, vamos lá
Viajar
E no ar livre
Corpo livre
Aprender ou mais, tentar
Manoel, o audaz
Manoel, o audaz
Iremos tentar
Vamos aprender
Vamos lá
Manoel, o Audaz - Toninho Horta e Fernando Brant
terça-feira, novembro 18
Que longe disso tudo que sou esteja sempre perto da felicidade e seja leve e livre e calma. Que um dia ela tenha em intensidade maior este amor que adubo por ela, ainda menos doente, mais prazeroso, mais provido das partes boas do humano, que não posso dar, por ser um.
Que a mulher que eu amo seja sempre amor e carinho e livros para os seus, alento para os que ainda não nasceram, boca para os que ainda não falam e som para os que se calam diante das palavras inaudíveis.
Que a cada dia ela plante seus amores mais fundo, até que chegue o dia em que não terá mais de se preocupar com a estupidez humana.
Que a mulher que eu amo entenda que a outra metade não é má, apenas quer transpassar os muros que me impedem de lhe amar.
domingo, novembro 16
filme do domingo
Vicky Cristina Barcelona (2008) / Woody Allen é sempre Woody. Fotografia impecável, uma trilha gostosa que te faz acompanhar o ritmo da pelícola nas batidas dos pés, um roteiro surpreendente e diálogos inteligentes, como sempre, um mergulho em cada personagem. o ingresso vale.
o mote é a história de duas garotas norte-americanas que vão se aventurar em Barcelona. São interpretadas por Scarlett Johansson e Rebecca Hall. Lá elas se envolvem com o personagem de Javier Bardem, ex-namorado da intensa Maria Elena (Penelope Cruz).
Vale!
terça-feira, novembro 11
Por um instante, tomam a flor e sorriem. As pétalas se abrem por entre os dedos, as cores brilham incandescentes. Mas a luz da noite é opaca e impiedosa, mata o brilho e desnuda os sentidos.
domingo, novembro 9
que não meros atores em um palco
de um teatro louco
mas fascinante?
um brinde aos encontros.
mulhermineiradefibra, que nos presenteia
com imagens belíssimas.
Ônibus 174 - o doc.
primeira parada?
infelizmente não.
houveram outras.
mas não registram para o horário nobre.
quantos filmes serão necessários para compreendermos os Alês que nos assombram todos os dias.
a repetição. talvez apenas ela nos salve. creio que seja por intermédio dela que os nossos fatos do cotidiano possam ganhar sentido e realidade.
espero que essa não seja a última parada. que outras venham e/ou sejam escritas por outras mãos (mesmo que por mãos inquietas, como a direita do Sandro).