quarta-feira, outubro 25

Creio que olhar o que passou é como ver luzes que se apagaram. É uma espécie de marrer as coisas que fomos e nos preparar para o que seremos.
Não gosto do dia claro com sol, que cega. Sou mais a vida subterrânea, com poucos pontos claros que guiam. Tenho ânsia por ela, escavar rumo ao que não há, remexer, revirar, amarrotar até me doer, me renascer.

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