terça-feira, junho 30

Mar que serpenteia o Arpoardor
Banha-me,
Acalma-me a alma
Isso que me ladeia
Encanta-me com sua harpa
Mesmo este resto que ainda é dor
Rio meu, de margens tortas
Corredeiras
Feitas de pedras finas, lisas e faceiras
Perco-me em seus leitos
Peitos de meninas esculpidas em argila.
A benção de um Rio de Janeiro
São Sebastião.

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