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aE morre lentamente e bem decrepitamente quem não existe. E fazer o que. Se não há saída mesmo. Se as paredes estão erguidas e os cantos já não são ouvidos mais? Chorar não vai fazer amenizar a dor, talvez traga mais rancor para um peito já catolaico. Mas o amanhã vai nascer impunemente e nem vai querer saber se a noite foi escura e fria. No fundo é tudo assim mesmo brigamos porque simplesmente o fazemos e o nada mais é distante tanto quando a respiração que não vejo mais por conta dos cloridratos.
Hoje me acompanham duas barrinhas de cereais. Ah! Se meus problemas de vida fossem apenas os cereais. Mas não, os meus são apenas os rios que correm entre estas palavras de desvãos enluarados.
Olhe
Não venha me mostrar o que você não vê
Não venha me provar o que você não crê
Não tente se enganar
Pense
Ninguém pode se dar o que só você tem
Ninguém vai te dizer pra onde vai ou de onde vem
A estrada é pra caminhar
Não perca o resto do tempo que ainda te resta
Não perca tempo pensando que a vida não presta
Certas canções duram pouco, outras são eternas
Por que carros e aviões, se tens sonhos e pernas
Lembre
Que sua consciência é o seu grande farol
Há meses que fazem chuva, semanas que fazem sol
E dias em que tanto faz
Faça
Você faz seu enredo, você é seu Jesus
Feche os olhos do medo e abra o templo da luz
E tente um minuto de paz