quarta-feira, agosto 29

E morre lentamente e bem decrepitamente quem não existe. E fazer o que. Se não há saída mesmo. Se as paredes estão erguidas e os cantos já não são ouvidos mais? Chorar não vai fazer amenizar a dor, talvez traga mais rancor para um peito já catolaico. Mas o amanhã vai nascer impunemente e nem vai querer saber se a noite foi escura e fria. No fundo é tudo assim mesmo brigamos porque simplesmente o fazemos e o nada mais é distante tanto quando a respiração que não vejo mais por conta dos cloridratos.

Hoje me acompanham duas barrinhas de cereais. Ah! Se meus problemas de vida fossem apenas os cereais. Mas não, os meus são apenas os rios que correm entre estas palavras de desvãos enluarados.

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