quinta-feira, janeiro 10

Me espere aqui. Vou me levar ali, e não volto mais. Me espere aqui. Deixei de me deixar ir, hoje me trago aos lugares diversos, mas sem reversos. Não. E não adianta esse choro contido-moído desta falsa falta que de mim nunca sentiu. Tome o seu riso macio que corria do rosto leve - guarde-o - e não obriga a mais este que cala - ventre seco. Me espere aqui. Não volto. E não corra, me achar em talvez dias felizes que se façam das manhãs que talvez nasçam com sol?, são chocolates. Não estarei lá. Eu fujo do sol. Sou escuridão à meia luz de velas. Lânguida claridade. Me espere aqui. Eu não volto. Não volte o relógio. Não sei de ser humano que tenha vivido minutos passados, mesmo que neles fosse mais fácil me encontrar. Não vou voltar. Me espera aqui.

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