quinta-feira, fevereiro 19

O olhar para trás nada mais é que celebrar. É irmos ao encontro de nós mesmos, uma chegada ao fruto de nossa fantasia cultivada sobre tudo aquilo que somos. Mas, não obstante, o que ele nos impõe é, antes de tudo, uma colisão naquilo que não somos, ou, ao menos, naquilo que não esperamos ser. É como se encarássemos um espelho e déssemos de frente com uma pessoa outra, diferente daquela que imaginávamos ser no campo simbólico.

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O que fica ao fim é um silêncio violento, que grita e me obriga a agir como o personagem de um livro qualquer lido na adolescência que sempre repetia a frase: não quero fazer mais nada que não seja resultado de um ato de amor.

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