sábado, novembro 3

e o corpo se debatia contra a parede
uma máquina demolidora,
cadeiras, mesas, copos ao chão
triste e melancólica melodia
sinfonia da morte.
corpo agoniza
nos olhos vidrados,
brilho mórbido de não mais haver
onde só se pode ver
rastilho de uma escuridão que se desfaz ao longe
a luz da luminária
que antes clareava sonhos
agora evidencia o corpo retesado
e dentes cerrados
dentro da boca fria
pálida
e morta

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