segunda-feira, agosto 28

ando com muita saudade do que fui,
do homem que nunca fui e sonhava ser (com uma companheira carinhosa e com rebentos risonhos e sonhadores, como fui nas noites quentes de verão)
sobre minha cabeça, ainda sinto o pousar de seus dedos finos e macios - delicados, como beijo-de-mãe.
o som daquele desejo agora se mistura ao emaranhado de minha mente, é como fosse mais um folião do meu carnaval de idéias não-pensadas.

Nenhum comentário: