sexta-feira, agosto 11

Na minha mente um cheiro que ainda lembra você. Sua singela mão sobre meus cabelos era agora tudo o que mais queria nesse fim de tarde despaisado de sexta-feira. Estranhas também ficaram as manhãs de domingo, quando, com seu livro de alquimia, preparava receitas mágicas e maravilhosas para embalar o dia de conversas, gargalhadas, brincadeiras e de preguiça.

Esses momentos de paz se foram, mas estou bem, sem contar o riso sem graça e calado, quando os mais desavisados perguntam por você. É trabalhoso explicar para eles o quanto você foi especial (e, por mais que se esforcem, eles nunca compreenderão), mas me dá um prazer enorme contar de você.

Quem sabe, nós dois num mesmo sonho. Seria só aliviar um pouco corpo e mandar para longe essa vontade de não fazer nada. (t.i)

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