sexta-feira, dezembro 29
de uma gente que ri
quarta-feira, dezembro 27
sábado, novembro 18
e não se esqueçam da Ná.
(a foto é do tempo do grupo Rumo, onde tudo começou.)
nada como os Malditos... nada.
sexta-feira, novembro 17
eu vou é para o samba, pois lá sou amigo do sô Ronaldo, o homem que comanda o Opção, espaço de bambas em BH.
Ah! Quero a velha guarda na veia, os surdos no coração, batendo forte, picotando a alma e desfazendo o que resta de razão nisso tudo.
"só sei viver mesmo se for num samba..."
(não lembro da letra direito, mas o rumo era esse)
segunda-feira, novembro 13
quinta-feira, novembro 9
como um shopping center me causa tristeza.
Todas as almas ali, andando
de “cá-pra-lá”
de “lá-pra-cá”
a passos curtos e rápidos, com um belo sorriso vazio no rosto e um brilho intenso no olhar que grita: “cadê?...
cadê? ...
cadê a felicidade?”.
..................................................
anexo: e o último festival de rock da moda vem aí!
o que será deste que vos escrevinha?
terça-feira, novembro 7
Os Anjos Caídos (ou A Construção do Caos)
Composição: Lirinha
Os homens são anjos caídos que Deus mandou para Terra porque
botaram defeito na criação do mundo. Aqui, começaram a
inventar coisas, a imitar Deus. E Deus ficou zangado, mandou muita chuva e muito
fogo, eu vi de perto a sua raiva sacra, pois foram sete dias de trabalho intenso,
eu vi de perto, quando chegava uma noite escura
Só meu candeeiro é quem velava o Seu sono santo
Santo que é Seu nome e Seu sorriso raro
Eu voava alto porque tinha um grande par de asas
Até que um dia caí
E aqui estou nesse terreiro de samba
Ouvindo o trabalho do Céu
E aqui estou nesse terreiro de guerra
Ouvindo o batalha do Céu
Nesse terreiro de anjos caídos
Cá na Terra trabalho é todo dia
Levantar quebrar parede
Matar fome matar a sede
Carregar na cabeça uma bacia
E esse fogo que a Sua boca envia
Pra nossa criação
Deus
quarta-feira, novembro 1
Notícias desagradáveis de última hora
uma jovem, vinte-poucos anos, (ao que tudo indica) se cansou e preferiu se morrer no coração de Belo Horizonte.
ela acabou de se lançar da janela do edifício (o nome não me foi confirmado) que fica entre o cruzamento das ruas Rio de Janeiro e Tupis, próximo ao shopping Cidade, região central da cidade. “é hora do almoço”, e a multidão já se formou no local.
...
“... como pode? as pessoas ainda se matam ..."
pois é Eliana... as pessoas ainda se matam. É a paixão dos suicidas, como diria Bandeira.
paz a ela e aos dela.
terça-feira, outubro 31
"Rogério Duprat foi importantíssimo para a música brasileira. Foi para Caetano, Tom Zé e Mutantes o que o Geroge Martin foi para os Beatles. Ele e o Hélio Oiticica moldaram plástica e musicalmente o movimento tropicalista".
é!segunda-feira, outubro 30
Aconteceu Adriana Calcanhoto |
Aconteceu quando a gente não esperava |
sexta-feira, outubro 27
um minuto
O corpo do maestro e arranjador tropicalista Rogério Duprat, que morreu nesta quinta-feira (26), aos 74 anos, é velado desde a meia-noite no MIS (Museu da Imagem e do Som), no Jardim Europa (zona oeste de São Paulo). O corpo será cremado no início da tarde no crematório da Vila Alpina (zona leste).
09.05.2002/Fabiana Beltramin/FI |
Rogério Duprat revolucionou a música com seu trabalho em discos tropicalistas desde anos 60 |
O músico estava internado desde o último dia 10 no hospital Premier Residence na Vila Cordeiro (zona sul). Ele sofria de mal de Alzheimer e câncer de bexiga, que causou insuficiência renal, segundo o hospital.
Duprat foi o principal arranjador dos discos tropicalistas, desde o final dos 60. Ele trabalhou com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, os Mutantes, Nara Leão. Ele também ajudou a criar Orquestra de Câmara de São Paulo em 1956.
O músico nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de fevereiro de 1932, mas logo se transferiu para São Paulo. Pai de três filhos, Duprat começou a estudar violoncelo no início dos anos 50. Estudou na Europa. Fez trilha para o cinema e publicidade. Devido ao intenso trabalho nos estúdios, adquiriu deficiência auditiva e, nos últimos anos, vivia em um sítio em Itapecerica da Serra (Grande SP) ao lado da mulher Lali.
E essa gripe que eu trouxe de Belém...
E esse silêncio?
Quem está a fazer esse selêncio desorientador.
É! E aquela umidade absurda da floresta Amazônica. E dos igarapés. E de Trombetas. E de Santarém. E do Xingu. E de Marabá. E daquele Brasil verde.
obs: a Rosilda chegou. Palmas para ela! Agora vou ali, preciso ligar para uma figura muito interessante.
quinta-feira, outubro 26
quarta-feira, outubro 25
Poucos metros de mim, Paulo José, subiu em alguns tb poucos metros de tablados forrados de vermelho e encantou a todos com sua inquietude involuntária- coisas do tempo - sua voz grave e suave e com seu amor pela arte. tudo parou.
Não gosto do dia claro com sol, que cega. Sou mais a vida subterrânea, com poucos pontos claros que guiam. Tenho ânsia por ela, escavar rumo ao que não há, remexer, revirar, amarrotar até me doer, me renascer.
quinta-feira, outubro 19
Sons desajuntados
(como não gritar)
Falou da vontade
Mãos dadas
Beijo na testa
Risos do nada
Felicidade que não se cala
Ouvir dos olhos
Eu te amo
Te
Amo
Ver no ar
Um gosto doce
da voz aflita
Sentir no perfume
Do corpo suado
A lágrima do desejo
Então
Acariciar na escuridão
A paz que sai dos pulmões
E escorre quente
Envolvendo
Com calma
Delicadeza
E flor
de uma Lins
terça-feira, outubro 17
sexta-feira, setembro 22
Pequeno Mapa do Tempo
Eu tenho medo e medo está por foraO medo anda por dentro do meu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião
Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão
Apertar o botão: cidade morta
Placa torta indicando a contramão
Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo de Belo Horizonte
Eu tenho medo de Minas Gerais
Eu tenho medo que Natal Vitória
Eu tenho medo Goiânia Goiás
Eu tenho medo Salvador Bahia
Eu tenho medo Belém do Pará
Eu tenho medo Pai, Filho, Espírito Santo São Paulo
Eu tenho medo eu tenho C eu digo A
Eu tenho medo um Rio, um Porto Alegre, um Recife
Eu tenho medo Paraíba, medo Paranapá
Eu tenho medo estrela do norte, paixão, morte é certeza
Medo Fortaleza, medo Ceará
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo e já aconteceu
Eu tenho medo e inda está por vir
Morre o meu medo e isto não é segredo
Eu mando buscar outro lá no Piauí
Medo, o meu boi morreu, o que será de mim?
Manda buscar outro, maninha, lá no Piauí
quinta-feira, setembro 21
quarta-feira, setembro 20
quinta-feira, agosto 31
quarta-feira, agosto 30
Meus olhos te viram triste
Olhando pro infinito
Tentando ouvir o som do próprio grito
E o pouco que ainda me resta
Só quis te levar pra festa
Você me amou de um jeito tão aflito
Que eu queria poder te dizer sem palavras
Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
Sou o lamento no canto da sereia
Esperando o naufrágio das embarcações
segunda-feira, agosto 28
do homem que nunca fui e sonhava ser (com uma companheira carinhosa e com rebentos risonhos e sonhadores, como fui nas noites quentes de verão)
sobre minha cabeça, ainda sinto o pousar de seus dedos finos e macios - delicados, como beijo-de-mãe.
o som daquele desejo agora se mistura ao emaranhado de minha mente, é como fosse mais um folião do meu carnaval de idéias não-pensadas.
terça-feira, agosto 22
bem, é a vida que segue e a morte que se aproxima, enquanto isso, na sala de justiça, um clássico da literatura empresarial me aguarda; Manutenção.
tenho vontade de ir para casa.
sexta-feira, agosto 18
O pouco de vida que havia no corpo se esvaia em sons guturais, que invadiam meu corpo - ensurdecia os ouvidos. Tentava, mas a parede não se abria. Tentava, numa discussão vã, negociar a crueza daquele momento, tentava fugir para mim na esperança de lhe encontrar, tentativa pueril. Não me permiti ouvir mais, era preciso seguir.
“Cada minuto de vida nunca é mais, é sempre menos”.
sexta-feira, agosto 11
Na minha mente um cheiro que ainda lembra você. Sua singela mão sobre meus cabelos era agora tudo o que mais queria nesse fim de tarde despaisado de sexta-feira. Estranhas também ficaram as manhãs de domingo, quando, com seu livro de alquimia, preparava receitas mágicas e maravilhosas para embalar o dia de conversas, gargalhadas, brincadeiras e de preguiça.
Esses momentos de paz se foram, mas estou bem, sem contar o riso sem graça e calado, quando os mais desavisados perguntam por você. É trabalhoso explicar para eles o quanto você foi especial (e, por mais que se esforcem, eles nunca compreenderão), mas me dá um prazer enorme contar de você.
Quem sabe, nós dois num mesmo sonho. Seria só aliviar um pouco corpo e mandar para longe essa vontade de não fazer nada. (t.i)
quinta-feira, agosto 10
Olhem o "movimento" Viva Rio. A causa é nobre, sim, isso não se discute. Mas qual a diferença entre Viva Rio e Viva Favela? A Cidade Maravilhosa não está repleta de favelas? Ou será que para participar do Viva Rio tem que ser lourinho, limpinho, "cheirosinho", bonitinho na modinha? Espero que alguem me convença o contrário, mas, ao meu ver, caolho e vermelho, isso é discurso. Mais uma vez nós, brasileiros, estamos pintando a realidade de cor-de-rosa, para podermos fazer figuração no Fantástico ou no Nacional ou virar tema das conversar dos pseudos-ntelecto-sociais-democratas (valha-me Deus, de à luz esse negócio agora!).
O Rio não se resume a Ipanema, Condomínios herméticos, et cat... sei lá o quê. O rio também tem a cor do morro, o cheiro do morro. Dali nasce o que a cidade e aquele povo têm de melhor. Um modo peculiar de viver a vida, com alegria, talento, naturalidade, um jeito brasil de ser. Um trem que se repete e sofre as transmutações nas diversas regiões brazucas.
Deixemo-nos de imbróglios, de preocupações "petucaneanas". O mundo não agüenta mais tanta ong para americano ver e inglês aplaudir; filantropia de areia. Nosso país é um só, a mesma violência que está na Região dos Lagos e/ou em BH, SC, SP, GO está nas periferias do Rio, BH, SC, SP, GO. No fundo, isso não deixa de ser mais uma ação de segregação. Uma maneira de nos esquivar da culpa pela desigualdade social que assola o país e que agrava o desmonte de nosso quadro social.
simplesmente, tudo era riso. sem motivo algum. bastava cruzar olhares,
lá vinha mais um.
mas, o tempo passou.
(o machado, as poucas horas de tédio daqueles momentos, em eternos encontros de paz, transformou)
hoje em dia, os sorrisos já não são os mesmos,
orkuticamente, interneticamente,
trocamos um “oi como vai a vida, maria!”
temos quase dois mudos. são recordações. (que busco nessas amadoras rimas)
em breve serei senhor, pai de família, mas nunca esquecerei
que sorri um dia.
quarta-feira, agosto 9
é isso!
Caríssimo,
O caos é a forma mais sublime e sofisticada de organização. As nossas capacidades de inteligir é que não chegam para apreender a relação entre os elementos dos conjuntos que o compõem. Lamentemos, apenas, os nossos limites.
Abraço, Amigo!
3:42 PM
O caos. Isso, o caos!!!
7:02 PM
Minha cabeça dói. antes era o mundo que doia. É um progresso?
Beijos.
12:39 PM