quinta-feira, março 8

Num lance espetacular da natureza a madrugada morre e, paradoxalmente, traz a minha tão particular escuridão dos meus dias. Junto com ela vem um ódio do tanto quanto era do gozo mau feito que sou, farrapo rasgado de todo o resto desta porra de que chamam mundo. E não é por esse buraco que tenho e me consome, pois esse, o cara de branco disse que é do bem, o que me alarga didentro é outro deixado. Pudera eu ser levado dele, não para outros, mas para onde ele seja o meu fim, sem fim. No entanto, se isso for recomeço... eu não quero. Quero não voltar, andar pelas ruas, vê o mundo dá ânsia de vômito. Quem dera vomitar e por pra fora tudo aquilo que me incha a garganta.

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